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Sanitop em destaque na revista Obras, Materiais e Equipamentos da APCMC

Sanitop em destaque na revista Obras, Materiais e Equipamentos da APCMC

A Sanitop é o destaque na última edição da revista Obras, Materiais e Equipamentos, da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção.

Em entrevista, Johan Stevens, diretor-geral da Sanitop, revela, além do percurso da sua empresa, a forma como esta está no mercado e qual o papel que este procura demarcar no setor:

 

Entrevista Johan Stevens, Diretor Geral da Sanitop

1 - Presente no mercado há mais de 25 anos, como é ser o líder de mercado do setor?

Uma enorme responsabilidade. Sabemos que é um resultado do nosso trabalho de equipa e do grande foco no cliente, refletido em toda a nossa proposta de valor. E estamos certos de que o reconhecimento e a confiança que os profissionais depositam em nós advém disso mesmo. Disso e da humildade que sempre mantivemos, assumindo este papel também com o intuito de partilhar boas práticas para o setor. Aliás, como sabem, temos mantido um papel proativo na defesa do setor no mercado nacional e internacional, sendo este trabalho desenvolvido também em parceria com a APCMC.

 

2 - Pegando nessa temática de intervenção e proatividade, e tendo em conta que assumiu, além da vice-presidência da APCMC, a presidência da FEST – Federação Europeia do setor – como é que tudo isto surge?

Na verdade, mais uma vez, tudo isto surge efetivamente dessa proatividade que sempre mantivemos na Sanitop e que eu, pessoalmente, sou defensor. Qualquer empresário não deve cingir-se à gestão e administração da sua empresa dentro de portas. Deve procurar conhecer profundamente o mercado em que opera e procurar ter um papel interventivo na defesa dos interesses do mesmo, quer a nível interno, quer externo. É importante conhecermos outros mercados, importar as boas práticas e, também nós, levar esses exemplos positivos para outros mercados. No fundo, conhecer e intervir.

Eu, enquanto diretor geral da Sanitop, tenho procurado manter um papel ativo e de cooperação tanto com a APCMC, como com a FEST, a federação europeia que representa as diversas associações nacionais de comercio de material sanitário e de climatização. Há vários anos que, para conhecer a realidade de outros mercados, tenho participado nos congressos da FEST e isso permitiu-me ter hoje um networking a nível europeu muito interessante e fundamental para o trabalho que desempenho. A par disso, há mais de 20 anos que colaboro com a APCMC, tendo já feito parte do conselho consultivo, e fui, efetivamente, no ano passado, nomeado vice-presidente da associação, e, este ano, presidente da FEST.

 

3 – Deve ser um orgulho para si e para os seus colaboradores.

Para mim, sem dúvida. E acredito que para os meus colaboradores também. Eu procuro diariamente passar esta mensagem de proatividade para todos eles e posso dizer-lhe: é ainda mais recompensante ver que isso faz já parte de cultura e valores da Sanitop. Tenho uma equipa de excelência e sem este espírito de todos eles, não seria possível esta perceção de parceira de confiança que os nossos clientes depositam em nós.

 

4 – Voltando um pouco mais à Sanitop, ao longo destes anos, foram afinando a vossa proposta de valor. Como a resumiria e em que consiste? Qual a receita para o sucesso?

É verdade que este é um ponto que tem, obviamente, que ser permanentemente oleado. Até porque, como já referi, baseados nas boas práticas de outros mercados, em diferentes experiências que vamos conhecendo e na constante busca pela inovação, essa atualização tem que ser feita. No entanto, resumidamente, posso dizer-lhe que ela assenta em três pilares fundamentais, que depois são desmembrados em diversos meios e iniciativas. Eles são então: gama, disponibilidade e proximidade.

A nossa gama de produtos, também constantemente atualizada, dispõe de uma diversidade de soluções para instalações de sistemas sanitários e de climatização, estando, atualmente, segmentada em 8 áreas de produto: Climatização, Sistemas, Piscinas, Tratamento de Águas, Material Elétrico, Ferramentas, Sanitários e Assistência.

A disponibilidade, muito resumidamente, é todo o apoio técnico e comercial que a Sanitop consegue garantir aos seus clientes, através dos diferentes serviços e canais de comunicação, sempre com o foco em manter a disponibilidade para os atender e ajudar.

A proximidade é assegurada não só pelos mais de 20 pontos de venda – centros de atendimento a profissionais e showrooms – que dispomos a nível nacional, como também pelo nosso serviço nacional de entregas e pela nossa cada vez maior presença online e aposta em ferramentas digitais.

O showroom e o digital são duas apostas que temos vindo a aprofundar nos últimos anos, criando aqui uma solução de suporte ao consumidor final na área dos sanitários e, mais importante, de suporte aos profissionais de instalação. Seja pela via presencial, de visita ao showroom, seja pela via digital, pela visita à plataforma desenvolvida por nós, estes são projetos que pretendem manter e reforçar a nossa parceria com os profissionais.

Além de tudo isto, a Sanitop tem procurado ao longo destes 27 anos, manter uma forte vertente relacional. Para tal criamos permanentemente momentos de encontro entre profissionais, em loja, em sala de formação, com visitas a fábricas dos nossos parceiros fornecedores e, no Fórum Sanitop, um certame que mantemos desde 2006 e que é já uma referência para os profissionais do setor.

 

5 – Olhando um pouco ao contexto atual, a pandemia do COVID-19 obrigou as empresas a adaptarem-se a uma nova realidade. Na sua opinião, quais foram e são os principais desafios que o mercado e o sector enfrentam atualmente? De que forma estão a prever o regresso à normalidade após este período?

Nesta situação específica, a Sanitop, prematuramente, começou a delinear uma estratégia de reação ao surto no nosso país e criamos o nosso plano de contingência que, posteriormente, foi sendo adaptado às diferentes normativas do Governo e da Direção Geral da Saúde. O nosso principal foco foi desde sempre a saúde dos nosso colaboradores e clientes. Internamente, criamos uma equipa SOS, à qual, felizmente, não precisamos de recorrer, adquirimos ferramentas que permitissem à maioria dos nossos colaboradores ficar em teletrabalho, providenciamos e reforçamos meios de limpeza, desinfeção e proteção individual e dos diferentes espaços, enfim, fomos procurando assegurar as melhores condições para as pessoas que trabalham connosco, por forma a trazer segurança para os mesmos e para as suas famílias. E quando do nosso lado tínhamos tudo alinhado, conseguimos inclusive, numa altura de muita escassez, integrar uma iniciativa de responsabilidade social e ajudar algumas entidades, através de donativos de álcool gel.

Atualmente, temos já condições asseguradas para que todos os colaboradores trabalhem em segurança nos diversos espaços da Sanitop.

Nos diferentes espaços de contacto com clientes, essas mesmas medidas foram implementadas, além de todas as normativas da DGS associadas a espaços comerciais.

Neste mesmo sentido, procuramos também desenvolver uma gama de resposta e suporte, quer para clientes, quer para colaboradores. Compilamos uma série de equipamentos de proteção individual e de soluções para desinfeção de espaços e superfícies. Esta seleção inclui respostas para o regresso à nova normalidade em espaços públicos, comerciais e empresas e tem vindo a ser permanentemente atualizada.

Mas aqui, gostaria de realçar ainda todo o suporte que tivemos da APCMC. Foi fundamental desde o início, quer no apoio à dinamização do plano de contingência da Sanitop, quer na prestação de informação fundamental para as empresas associadas, nomeadamente os apoios existentes às mesmas – lay off, moratória de créditos e de rendas, etc. Este acompanhamento e suporte adaptado às reais necessidades das empresas é uma das grandes vantagens do associativismo. E aproveito, desde já, para apelar a todas as empresas do nosso setor para que se juntem à APCMC, pois só terão a ganhar com isso.

 

6 - Temos assistido nos últimos tempos a uma maior digitalização das empresas, tornando-as cada vez mais competitivas. Como é que a Sanitop está a adaptar-se a esta transformação digital?

A digitalização é algo que está presente na Sanitop há diversos anos. Disponibilizamos o acesso online a todos os produtos e serviços da empresa e é também aqui que os nossos clientes podem aceder a ferramentas exclusivas, que o ajudarão inclusive na gestão dos seus negócios - ferramentas de orçamentação e de cálculo, promoções, documentação técnica, etc.

Embora o digital tenha ainda uma utilização reduzida por parte dos profissionais de instalação, começa já a sentir-se um crescimento na sua procura e utilização. E esta situação pela qual todos passamos, despoletou um crescimento muito mais abrupto na utilização de ferramentas digitais. Vimos a crescer o teletrabalho, os webinars, o próprio e-commerce. Por isso, encaramos a digitalização com naturalidade e, agora ainda mais, como uma oportunidade, onde acreditamos ser possível garantir o relacional no digital. E esta fase que passamos mostrou isso mesmo.

 

7 - A Comissão Europeia criou o Plano de Ação para a Economia Circular que visa a reutilização ou renovação dos produtos, aumentando assim o seu tempo de vida útil. Estas medidas já fazem parte da política da empresa ou ainda vão ser implementadas?

Claro que sim. Aliás, na Sanitop, a responsabilidade ambiental, a par da social, têm mantido uma presença vincada desde muito cedo. Fomos os pioneiros em Portugal a disponibilizar soluções que permitem o recurso a energias renováveis, como a energia solar, a biomassa e a aerotermia. É o caso dos painéis solares, para o aquecimento de águas ou para produção de energia, dos recuperadores de calor, caldeiras e salamandras a lenha ou pellets, para o aquecimento das habitações e das águas sanitárias, e das bombas de calor, que respondem às necessidades de climatização durante todo o ano (quente e frio).

Também neste sentido, mais recentemente, adotamos uma medida muito interessante: no envio dos materiais para as nossas lojas, em vez do recurso a caixas de cartão, estamos a utilizar contentores reutilizáveis. Esta é também uma temática que procuramos sempre manter-nos atentos, por forma a reduzirmos ao máximo a nossa pegada ecológica, dando um forte contributo para a melhoria do ambiente e do nosso ecossistema.

 

Veja a edição completa da revista aqui.