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Lê-se otimismo nos últimos dados sobre os preços da construção

Lê-se otimismo nos últimos dados sobre os preços da construção

Segundo as últimas estimativas do Instituto Nacional de Estatística, em fevereiro houve um aumento de 9,1% nos custos de construção de habitação nova, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Este aumento é, contudo, inferior ao observado em janeiro, mês em que  se observou 11,1%. Este é o primeiro mês, desde janeiro de 2022 que se regista um aumento homólogo abaixo dos 10%, facto que traz algum otimismo ao setor.  

Variações nos custos de construção 

Com base nos mesmos dados divulgados pelo INE, constata-se que houve variações homólogas de 9,3% no preço dos materiais de construção e de 8,8% no custo da mão de obra. Em relação ao custo dos materiais, o crescimento mais modesto foi em junho de 2021, com um aumento de 8,7%. De acordo com o INE, o custo dos materiais de construção contribuiu com 5,3 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova em fevereiro, em comparação com 5,9 pontos percentuais em janeiro.

Entre os materiais de construção que mais influenciaram essa variação encontram-se o cimento, cujo preço aumentou cerca de 40% em termos homólogos, as madeiras e derivados, com variações superiores a 20% e o betão pronto, com um crescimento próximo de 20%.

Como se prevê a evolução dos preços da construção para 2023? 

Alguns analistas referem que o custo da mão de obra deverá continuar a aumentar, por conta da inflação, mas que no caso dos materiais de construção, espera-se uma inversão da tendência do aumento verificado durante o ano de 2022. Pelos dados aqui apresentados já se começa a vislumbrar. Por isso, há otimismo quanto a um crescimento do setor da construção em 2023, embora se preveja modesto.