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Emprego no setor da construção e energia com previsões de crescimento para o segundo trimestre

Emprego no setor da construção e energia com previsões de crescimento para o segundo trimestre

De acordo com o mais recente relatório ManpowerGroup Employment Outlook Survey, sobre a evolução do emprego, o segundo trimestre de 2023 deve apresentar um crescimento, especialmente nas áreas de construção, energia e imobiliário, tanto a nível nacional como global.

As perspetivas de contratação das empresas nacionais melhoraram devido ao menor pessimismo em relação à inflação e à previsão de algum dinamismo económico para os próximos meses, apesar da incerteza causada pela guerra na Ucrânia

Segundo Rui Teixeira, Country Manager do ManpowerGroup Portugal, “O ano de 2023 arrancou com uma previsão económica menos otimista, impulsionada pela subida acentuada da inflação e o aumento das taxas de juro, que provocaram, entre outros aspetos, a redução do poder de compra e da capacidade de investimento das empresas. Apesar desta perspetiva desfavorável, os primeiros meses do ano permitiram à economia, nomeadamente a nacional, manter-se mais estável do que o esperado.

Emprego com ligeiro aumento

Os resultados do relatório indicam que 50% dos empregadores esperam manter o seu atual número de colaboradores no próximo trimestre, enquanto 32% planeiam recrutar e 16% preveem reduzir as suas equipas. O relatório projeta um aumento líquido de empregos de 16% para o segundo trimestre de 2023, um valor ajustado sazonalmente que representa uma subida de 4 pontos percentuais em relação ao último trimestre e uma queda significativa de -13 pontos percentuais em comparação com o período homólogo de 2022.

Além do setor de energia e utilities, a indústria pesada e materiais (que inclui a construção e a agricultura) e o setor financeiro e imobiliário apresentam perspetivas de crescimento a nível nacional e global.

Crescimento estável em Portugal

Em Portugal, o setor de indústria pesada e materiais apresenta uma projeção de crescimento de 66%, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, mas com um abrandamento significativo de 15 pontos percentuais em comparação com o período homólogo de 2022.

Alta escassez de talento

Embora as perspetivas de contratação sejam otimistas, existe uma carência significativa de talentos, e a atração e retenção de talentos continuam a ser prioridades para os empregadores nacionais. Portugal é o segundo país do mundo com maior escassez de talentos, com 67% dos empregadores portugueses a ter alguma dificuldade em encontrar candidatos adequados e 18% a ter muita dificuldade na contratação.

O Talent Shortage Survey 2022 revela que a escassez de talentos em Portugal é de 85%, o que representa um aumento de 15 pontos percentuais em relação a 2021 e posiciona Portugal acima da média global. A Banca, Finanças, Seguros e Imobiliário é o setor com maior escassez de talentos, seguido pelo Comércio Grossista e Retalhista, Indústria, Restauração e Hotelaria, Tecnologias da Informação, Telecomunicações, Comunicação e Media e Construção.

Este valor coloca Portugal acima da média global, que está em 75%, e como o segundo país do mundo onde os empregadores têm mais dificuldade em contratar, estando apenas abaixo de Taiwan (88%). A escassez de talento é sentida em todos os setores analisados no estudo, com destaque para o setor bancário, financeiro, de seguros e imobiliário, onde 88% dos empregadores relatam dificuldades em contratar as competências necessárias.

A região do Grande Porto apresenta a projeção para a criação líquida de emprego mais sólida, com as micro e pequenas empresas a terem maiores intenções de contratação.

O ManpowerGroup Employment Outlook Survey inquiriu cerca de 40.700 empregadores públicos e privados em 41 países e territórios, permitindo uma análise detalhada de regiões e setores específicos.